Todos os servidores que cumprem jornada diferente do contrato devem comparecer; poderá ser deliberada greve já a partir da semana que vem
O SISMAR convoca todos os servidores municipais de Araraquara que terão suas jornadas ampliadas por causa do acordo firmado entre a Prefeitura e o Ministério Público (MP-SP) para uma assembleia específica na próxima segunda-feira, dia 1 de julho, às 19 horas, em frente à Prefeitura.
A categoria vai decidir como agir diante da insistência da Prefeitura em ampliar as jornadas em vez de regulamentá-las por lei, como sugere o próprio MP-SP. Poderá, inclusive, ser aprovada uma greve destes servidores já na semana que vem, como forma de pressionar o governo Edinho (PT) a regulamentar as jornadas como estão, para não causar prejuízos para os servidores.
Entenda o caso
Por vários motivos, muitos servidores cumprem jornada menor do que as estabelecidas no edital de concurso. Em alguns casos, a redução da jornada foi contrapartida da Prefeitura por não ter condições de conceder aumento nos salários, em outros, o acordo se deu para melhorar o rendimento do serviço. O que é comum a todos os casos, é que houve negociação com a Prefeitura para se estabelecer a jornada reduzida.
Agora, o MP-SP está exigindo que a Prefeitura não mantenha servidores trabalhando menos horas do que o previsto em edital.
Restam, assim, duas opções:
1.) a Prefeitura amplia novamente a jornada dos servidores (prejudicando todos os acordos feitos sobre isso até hoje); ou
2.) a Prefeitura envia projeto de lei para a Câmara alterando oficialmente a jornada destes setores.
Pois bem, a Prefeitura escolheu a opção 1 e vai prejudicar muitos trabalhadores, inclusive o pessoal que tem dois empregos ou que já tem compromissos.
A Prefeitura pode, muito bem, regulamentar as jornadas realizadas atualmente por diversos setores, para atender à solicitação do Ministério Público.
O SISMAR, portanto, pede a presença de todos na assembleia desta segunda-feira, dia 1 de julho, para decidirmos os rumos desta prosa.
Contamos com sua presença. Se não houver participação da categoria, a Prefeitura vai decidir sozinha e não vai ser bom.
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