Ao todo, seis membros da diretoria darão sua contribuição para os debates sobre segurança e respeito no local de trabalho da Prefeitura de Araraquara
Cinco diretoras e um diretor do SISMAR tomaram posse, nesta segunda-feira, 7, nas Comissões de Combate ao Assédio e à Discriminação (CMCAD) e Interna de Prevenção de Acidentes e Assédio (CIPA).
Bernadete Couto e Renata Marcolino assumiram as cadeiras da CIPA reservadas ao SISMAR. Everaldo Soares foi eleito entre os servidores para também compor a CIPA. Os mandatos são de um ano.
Para a Comissão de Combate ao Assédio e à Discriminação, com mandatos de 3 anos, Andreia de Lima e Suely Scodeler foram indicadas pelo SISMAR e Isabel Dias foi eleita entre os servidores.
O presidente do SISMAR, Gustavo Jacobucci compôs a mesa ao lado do vice-prefeito Damiano Neto, da Secretária de Administração Juliana Lujan e da Coordenadora do RH, Flávia Dottoli, para dar posse aos novos membros eleitos e indicados das comissões.
As duas comissões têm um papel importante no dia a dia do funcionalismo municipal de Araraquara.
Comissão Municipal de Combate ao Assédio e à Discriminação (CMCAD)
Infelizmente, não são raros os casos de assédio na Administração. E o assédio, seja moral ou sexual, além de poder ser considerado crime, é um fator de adoecimento, de afastamentos e de instabilidade no local de trabalho.
A Comissão tem por finalidade, justamente averiguar previamente as denúncias da prática de assédio e de discriminação sofridas por servidores.
As denúncias deverão ser protocoladas junto ao setor de protocolo da Prefeitura, em envelope lacrado, endereçado à Comissão Municipal de Combate ao Assédio e à Discriminação.
Criada em 2012, por foça de um acordo com o Ministério Público do Trabalho (MPT), a Comissão de Combate ao Assédio e à Discriminação da Prefeitura de Araraquara foi alterada ao longo do tempo e reformulada pela última vez pela lei 9.657, em 2019.
Comissão Interna de Prevenção de Acidentes (Cipa)
Somente nos últimos anos, o SISMAR identificou, denunciou e teve respaldo do MPT em dezenas de casos de situações de risco extremo para os servidores em seus locais de trabalho. Desde telhados caindo, até a falta de EPIs básicos em unidades de saúde.
Um bom trabalho realizado pela Cipa pode salvar a vida dos servidores, ao antecipar problemas, evitar acidentes e, como consequência, reduzir afastamentos e melhorar o ambiente de trabalho.
A Cipa é regulamentada pela Norma Regulamentadora 05 do Ministério do Trabalho, originalmente editada pela Portaria MTb nº 3.214, de 1978. Desde março de 2023, a CIPA trata também trata de casos de assédio, com o objetivo de prevenir acidentes e doenças decorrentes do trabalho, de modo a tornar compatível, de forma permanente, o trabalho com a preservação da vida e a promoção da saúde do trabalhador.
Comments