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Foto do escritorSISMAR Sindicato

Servidores fazem maior assembleia dos últimos anos

Cobrança é por reajuste de 20%, referente à inflação desde o último aumento, em junho de 2019



Mais de 1,5 mil servidores municipais de Araraquara lotaram a frente da Prefeitura nesta terça-feira, dia 29, na maior assembleia dos últimos anos (veja fotos no fim do texto), para cobrar do governo uma resposta às reivindicações da categoria protocolada há mais de 60 dias.

Em peso, a categoria decidiu entrar em estado de greve e realizar um panelaço com passeata pelo centro da cidade no próximo sábado, dia 2 de abril, como forma de pressionar a Prefeitura. Além disso, caso não haja abertura de negociação, os servidores farão uma paralisação já no dia 5.

A pressão é grande, porque a situação dos servidores é crítica depois de 3 anos com salários congelados. O último reajuste salarial dos servidores foi em junho de 2019. Depois disso, o gás de cozinha subiu 52%, a cesta básica 42%, o aluguel pelo menos 35%, mas a inflação (IPCA) ficou em 19,9%.

O reajuste salarial pela inflação do período é a primeira reivindicação dos servidores, da qual eles não abrem mão, para apenas recompor o poder de compra dos salários ao patamar de 2019 (e olhe lá). Até porque a receita da Prefeitura cresceu durante o ano de 2021, em valores reais – está entrando mais dinheiro – , e o índice da Lei de Responsabilidade Fiscal, que restringe as despesas com pessoal, caiu para 43% (este índice pode chegar até 54%). Em outras palavras, há margem legal e mais dinheiro para concessão do reajuste.

Além disso, a categoria cobra uma política de recuperação de outras perdas salariais, decorrentes de anos sem reajuste ou com reajustes abaixo da inflação. De 2015 até hoje, as perdas somam 32,75%. Ou seja, os salários de hoje compram um terço menos do que compravam em 2015.


Essa redução do poder de compra dos salários dos servidores é inadmissível. Por isso, eles também reivindicam aumento real de 14%, como forma de valorizar os servidores de carreira e motivar a categoria que foi a mais impactada pela pandemia.


Outro pedido feito pelos servidores é o reajuste do valor do tíquete. A Cesta básica em Araraquara custava, em fevereiro, R$ 867, enquanto o vale-alimentação da categoria é de R$ 420. A reivindicação dos servidores é que o tíquete seja elevado para R$ 840.

Momentos antes da maior assembleia do ano, a Prefeitura enviou e-mail ao SISMAR agendando uma reunião para esta quarta-feira, dia 30. Foi a primeira resposta da Prefeitura desde o protocolo das reivindicações, feito em 26 de janeiro.

A direção do SISMAR aproveita a oportunidade para reforçar que qualquer contraproposta que eventualmente a Prefeitura faça na reunião será levada para deliberação da categoria em assembleia.

Contamos com todos no dia 2 de abril, na Praça Santa Cruz, a partir das 9 horas, para realizarmos uma grande manifestação em defesa da nossa dignidade.
































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