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  • Justiça dá 48 horas para Prefeitura de Araraquara explicar descontos ilegais de grevistas

    Ação movida pelo SISMAR pede o ressarcimento total dos valores; governo Edinho segue fechado para diálogo, mesmo com pandemia piorando no município A Juíza Camila Machado, da 1ª vara do Trabalho de Araraquara, intimou a Prefeitura a explicar em 48 horas os descontos ilegais realizados nos salários dos servidores municipais da Educação por causa da greve sanitária iniciada em 5 de abril. (ver documento) A decisão da Juíza foi assinada dia 14 e disponibilizada nesta segunda-feira, 17 de maio, em ação civil pública movida pelo SISMAR exigindo o ressarcimento integral, imediato e corrigido de todos os valores descontados, bem como a proibição ao Município de proceder novos descontos tanto nos salários quanto no vale e no abono alimentação. A greve é um direito de todos os trabalhadores brasileiros, garantido pela Constituição Federal e, no caso da greve sanitária, prevista até mesmo em convenção internacional da Organização Internacional do Trabalho (OIT). Na concepção do Departamento Jurídico do SISMAR, a Prefeitura de Araraquara não poderia ter realizado desconto nos salários dos grevistas sem decisão judicial que determinasse isso. As atitudes da Prefeitura de Araraquara contra os servidores grevistas não são dignas de qualquer governo, muito menos de um governo que se pretende “dos trabalhadores”. Negativa em fornecer EPI’s, recusa de diálogo, ameaças, substituição de grevistas, arranjos para favorecer quem não está na greve, desconto nos salários e, por fim, o anunciado desconto do vale alimentação, deixam muito transparente o nível de respeito que o prefeito tem em relação aos servidores municipais e a movimentos de trabalhadores: nenhum. Justamente o Edinho, político forjado nas lutas trabalhistas e sindicais, deixa servidores sem comida no prato em retaliação a um movimento grevista que defende a vida das pessoas. A greve dos servidores municipais da Educação deflagrada no dia 5 de abril não é por motivos financeiros, mas em defesa da vida, com base em estudos científicos e com o maior apoio político já visto nos movimentos do SISMAR. Os pesquisadores e especialistas que nos apoiam são os mesmos que estão debatendo os rumos da Educação brasileira junto ao Senado Federal. Até mesmo a bancada estadual do próprio PT e a Central Única dos Trabalhadores (CUT) estão contra o retorno das aulas presenciais em Araraquara. Ou seja, Edinho está sozinho em sua luta contra a greve, somente com apoio dos seus partidários mais cegos, que insistem em defendê-lo contra tudo e contra todos. Edinho e sua trupe fecham os olhos para o risco coletivo que os servidores estão avisando desde o início da greve: o retorno das aulas vai piorar a pandemia. E piorou. Os números atuais da covid-19 em Araraquara já são praticamente os mesmos das semanas que antecederam o lockdown na cidade. Quase metade dos casos de maio foram registrados nos últimos 5 dias. A média de casos novos quase dobrou em 8 dias, foi de 43 para 83 casos novos diários. Em 6 dias, a quantidade de doentes "em quarentena" subiu de 323 para 530. Já são 39 mortes em 17 dias de maio. A opção dos servidores grevistas é pela vida. A greve está em andamento e pode te proteger também. A terceira onda da covid-19 já é uma realidade e suas consequências são imprevisíveis, por haver novas cepas circulando. Então, se você não quer se expor ao risco de ser contaminado, de contaminar outras pessoas e até de levá-las à morte, venha para a greve. Basta não ir trabalhar e assinar a lista de presença disponível no site do Sindicato www.sismar.org

  • Após denúncia do SISMAR, MPT vai investigar falta de luvas na saúde pública de Araraquara

    Servidores tiveram que adaptar EPI para poder realizar procedimentos simples e avançados, colocando em risco a própria vida e a dos pacientes O Ministério Público do Trabalho (MPT) de Araraquara instaurou, na última terça-feira, dia 4, um Inquérito Civil (IC) para investigar a falta de luvas descartáveis nas unidades de saúde municipais da cidade durante a pandemia. A denúncia foi feita pelo SISMAR no dia 20 de abril. Servidores da Saúde foram obrigados a fazer adaptações para poderem trabalhar devido à falta de luvas de tamanhos PP, P e M. Apenas luvas G estavam disponíveis para uso e precisavam ser amarradas improvisadamente com cordões para poderem ser usadas. Esta adaptação que os servidores municipais foram obrigados a fazer nas luvas para realizar procedimentos simples e avançados coloca em risco a saúde deles e dos pacientes. Até o momento, a informação é que a Prefeitura improvisou uma solução emprestando luvas de outros setores emergencialmente, mas que as luvas corretas ainda não coram compradas. As luvas descartáveis são Equipamentos de Proteção Individual (EPI) e, portanto, quem tem obrigação de fornecer e fiscalizar o uso é o empregador, no caso, a Prefeitura de Araraquara. Manter servidores da Saúde sem EPI adequado em meio à pandemia mais mortal da história é inadmissível. Eles são a linha de frente no combate à pandemia e os que mais foram infectados entre os servidores. Deixá-los sem proteção ou com EPIs adaptados é um tapa na cara da categoria. O SISMAR espera que o Inquérito Civil aberto pelo MPT não só identifique a responsabilidade pela falta das luvas, mas também que sirva para corrigir definitivamente o problema, para poder proteger a saúde e a vida tanto de servidores quanto de pacientes. A direção do SISMAR continua atenta e atuando em todos os setores para que os servidores municipais cumpram seu papel com segurança.

  • Araraquara: Mais nove servidores da Educação contaminados com covid-19

    Todos estavam trabalhando presencialmente: surtos foram identificados em quatro escolas esta semana A óbvia tragédia anunciada dos surtos de covid-19 nas escolas municipais de Araraquara segue seu curso com mais nove servidores contaminados esta semana. Todos estavam em trabalho presencial nas unidades, conforme determinação da Prefeitura, apesar da categoria estar em greve sanitária desde 5 de abril, baseada na ciência, justamente para proteger vidas. Uma das servidoras passou mal ao receber o resultado positivo do teste feito nas escolas. São mais nove trabalhadores que poderiam estar seguros cumprindo sua função a partir de casa, mas que foram obrigadas pelo governo Edinho a irem trabalhar presencialmente e agora precisarão lidar com diversos riscos terríveis: de morrer, deixar filhos órfãos, de contaminar e ser responsável pela morte de outras pessoas, de ter sequelas para o resto da vida. Todos estes casos serão levados ao conhecimento do Ministério Público do Trabalho (MPT), que já tem procedimentos investigando a falta de segurança sanitária das escolas para aulas presenciais. Mas, isso não basta, porque, enquanto a Justiça e o MPT debatem e decidem, tem servidor se contaminando todo dia nas unidades. Temos que evitar todos os contágios, não podemos aceitar como razoável adoecer no local de trabalho por uma doença para a qual já existe vacina. Nenhuma morte é aceitável. Nenhum sequelado é aceitável. O SISMAR faz mais um apelo à categoria: não vão ao trabalho presencial. Entrem na greve que foi deflagrada justamente para poder proteger as suas vidas! Já temos centenas de servidores protegidos, nenhum grevista foi contaminado neste mês de greve. O departamento jurídico do Sindicato está fazendo sua parte para garantir na Justiça o direito a proteção à saúde e à vida de todos, mas nós não somos mágicos, não somos capazes de evitar o contágio da doença. Então, o único modo de você se preservar até que a Justiça nos garanta segurança sanitária é entrando para a greve. Venha para a greve, se você não quer ser o próximo contaminado. Os casos foram identificados em cinco escolas, sendo quatro delas com dois casos cada. Todas deveriam ser interditadas por 7 dias. CER Judith de Barros Batelli, no Selmi Dei, 2 casos CER. Profª Maria Enaura Malavolta Magalhães, no Vale do Sol, 1 caso CER Profº Dr José Alfredo Amaral Gurgel, no Adalberto Roxo, 2 casos (esta unidade já teve outros 10 infectados e uma delas faleceu) CER Cyro Guedes Ramos, no Santa Angelina, 2 casos CER Maria da Gloria Fonseca Simoes, no Jd. Maria Luiza, 2 casos

  • SISMAR aciona justiça porque descontar salário sem decisão judicial é ilegal

    A Educação municipal de Araraquara está em greve sanitária em defesa da vida; uma servidora morreu e outros dois estão internados, todos eles infectados após o retorno das aulas O SISMAR está preparando uma ação coletiva, para mover perante a Justiça do Trabalho, exigindo o imediato ressarcimento dos dias parados descontados dos grevistas da Educação municipal de Araraquara. Este desconto é ilegal, pois estamos em greve sanitária, para preservar a saúde e a vida dos servidores diante do risco de contaminação pela Covid-19 nas escolas. Além da posição jurídica, o SISMAR vai denunciar os descontos ilegais também em todas as esferas políticas possíveis, porque é inadmissível que isso ocorra em meio a uma pandemia mortal como forma de desmobilizar uma greve e colocar servidores em risco nos locais de trabalho por um prefeito que diz representar o Partido dos Trabalhadores. A greve sanitária, ou greve ambiental, é um direito fundamental do trabalhador, defendida no Tribunal Superior do Trabalho (TST) e prevista até na convenção 155 da Organização Internacional do Trabalho (OIT): “Art. 13 — Em conformidade com a prática e as condições nacionais deverá ser protegido, de consequências injustificadas, todo trabalhador que julgar necessário interromper uma situação de trabalho por considerar, por motivos razoáveis, que ela envolve um perigo iminente e grave para sua vida ou sua saúde.” Por isso, o SISMAR vai buscar em juízo uma tutela de urgência para o ressarcimento imediato de todos os valores descontados ilegalmente. A greve sanitária é uma exceção na qual, mesmo havendo a suspensão do contrato de trabalho, não cabe desconto de salário por envolver a segurança e a vida dos servidores. O governo, se queria descontar os salários, deveria ter acionado a Justiça para que o judiciário avaliasse se a greve preenche ou não os requisitos necessários. Edinho está usando um meio ardiloso muito frequente entre os patrões desde a revolução industrial para desmobilizar grevistas, o desconto de salário. Assim, ele coloca o servidor em duas situações desesperadoras: ou vai trabalhar colocando a vida em risco ou fica sem pagamento. Vejam se isso é compatível com um prefeito que se diz democrata e que pretende fazer um governo com princípios socialistas, usando palavras dele! O resultado é que os servidores grevistas ficaram ainda mais revoltados e a greve continua com mais força do que nunca. Hoje, dia 5 de maio, após um mês de greve, o movimento ganhou muita força, atingindo mais de 30% da categoria. A morte da educadora Queli Fernandes, infectada após o retorno presencial das aulas na cidade, não sensibilizou o prefeito e sua equipe, mas mexeu profundamente com o sentimento dos servidores e eles decidiram aderir ao movimento para protegerem suas vidas.

  • Greve sanitária da Educação em Araraquara tem recorde de adesões

    Movimento ganhou força após a morte da educadora Queli Fernandes e segue na luta pela proteção da vida das pessoas e pela garantia de escolas seguras para todos Hoje, 5 de maio de 2021, dia que a greve sanitária da Educação municipal de Araraquara completa um mês, o movimento já registra recorde de adesões pela manhã com a participação de quase 30% da categoria, incluindo diretores e diretoras de unidades escolares. A greve foi decidida em assembleia da categoria com o único propósito de preservar a saúde e a vida dos servidores e de toda a comunidade escolar. Desde então, o prefeito de Araraquara, Edinho Silva (PT) só aceitou conversar com o Sindicato e com os grevistas uma única vez e foi taxativo: as escolas vão continuar abertas e atendendo alunos, mesmo que isso signifique a morte de algumas pessoas, entre elas servidores. Obviamente não aceitamos esta resposta. O movimento grevista está baseado em estudos científicos atualizados da USP e da Fiocruz que demonstram a falta de segurança no ambiente escolar neste momento da pandemia na cidade. Ao contrário do pensamento do prefeito, a luta da greve sempre foi para salvar vidas, todas. Nenhuma morte é aceitável. Ainda aguardamos a Prefeitura de Araraquara mostrar em quais estudos se baseia para abrir as escolas. Mesmo com todos os alertas do Sindicato e de cientistas, muitos servidores não aderiram à greve e a primeira fatalidade ocorreu, justamente com uma servidora que não tinha comorbidades e se protegia porque sabia da gravidade da doença e do poder de contaminação do vírus. Justamente em uma unidade considerada exemplar, nova, bem ventilada. Nesta unidade exemplar, 30% dos servidores se infectaram. Cadê a segurança prometida pela Administração? A mobilização ganhou força após a morte da educadora Queli Fernandes, muito querida entre os colegas e os pais dos alunos. A partir de agora, o SISMAR espera que a mobilização continue forte nos próximos dias, para que a Prefeitura entenda de uma vez por todas que os servidores não aceitam correr o risco, no local de trabalho, de pegar uma doença que pode matar ou deixar sequelado para o resto da vida (sequelas que estamos começando a entender e que afetam todos os sistemas do nosso organismo, inclusive o sistema nervoso). Entretanto, mesmo que a adesão ao movimento caia novamente a partir de amanhã, ainda assim, o SISMAR avisa que estará firme na luta, porque sabemos que estamos protegendo a vida das pessoas. A greve é um direito de todos os trabalhadores brasileiros e a greve sanitária é ainda mais protegida pela legislação, pois há risco à saúde e à vida. O Sindicato tomou todas as providências administrativas e jurídicas para garantir os direitos dos grevistas. Qualquer atitude da Prefeitura para punir grevistas é ilegal e demonstra claramente que este governo que se diz do Trabalhador não é diferente de qualquer outro quando se trata de lidar com os servidores. O desconto dos salários dos grevistas antes de levar a greve para a Justiça é um caso exemplar de ilegalidade. O SISMAR vai protocolar uma ação coletiva na Justiça exigindo o pagamento correto dos salários imediatamente (ainda hoje, mais informações sobre isso nos canais de comunicação do SISMAR). E, quando que a Prefeitura tiver que ressarcir cada um, quem pagará não será o prefeito, com dinheiro do seu bolso, mas sim os cofres públicos. Podemos tirar duas conclusões óbvias: 1- que o Edinho não está nem aí para o dinheiro público e 2- que o prefeito do PT não respeita nem trabalhadores em greve. Estamos nós por nós, com a ciência ao nosso lado.

  • SISMAR e movimento grevista da Educação prestam homenagem a Queli Fernandes

    Servidora faleceu de Covid-19 neste fim de semana; ela, o marido e os dois filhos se infectaram após o retorno das aulas presenciais em Araraquara Dirigentes do SISMAR e servidores municipais da Educação de Araraquara (que estão em greve sanitária desde o dia 5 de abril) prestaram uma homenagem, na manhã desta terça-feira, 4, à educadora Queli Fernandes, do CER Professor Dr. José Alfredo Amaral Gurgel, no Jd. Adalberto Roxo. Ela faleceu no último fim de semana devido a complicações causadas pela Covid-19, doença contraída após o retorno das aulas presenciais na cidade. Seu marido e os dois filhos também estão infectados. Nesta manhã, em frente à unidade em que trabalhava, Queli foi lembrada com muito carinho e tristeza pelos servidores, que deixaram flores e lindas mensagens para ela no portão do CER. A homenagem foi organizada, sem aglomerações e com todos utilizando as máscaras corretamente. O SISMAR mais uma vez manifesta suas condolências à família e deseja profundamente a mais pronta recuperação de todos. Infelizmente, todo o nosso empenho não foi suficiente para evitar a perda desta querida companheira, pois a Administração municipal não se sensibiliza, não se sente afetada e insiste em abrir as escolas, mesmo contra os inúmeros avisos dos cientistas e do Sindicato de que o retorno não era seguro e que causaria mortes entre servidores. A greve sanitária da Educação municipal é uma realidade em Araraquara, está em andamento desde o dia 5 de abril e tem como base estudos científicos da USP e da Fiocruz mostrando os claros riscos da abertura precoce das atividades presenciais nas unidades educacionais. O movimento, desde o início, é pela defesa da saúde e da vida das pessoas. A greve está protegendo os servidores que querem evitar o risco. Individualmente, ninguém poderia se negar a ir trabalhar, mas o SISMAR organizou a categoria e a greve foi deflagrada para que os servidores não sejam obrigados a correrem risco de vida desnecessário ao irem trabalhar. Os surtos de Covid-19 registrados em pelo menos quatro unidades nas duas primeiras semanas de aula em Araraquara comprovam o alto risco que os servidores estão correndo. Não podemos admitir nenhuma morte entre servidores da Educação, porque o trabalho pode e já foi feito de maneira remota, à distância, com todos protegidos em suas casas, como manda a ciência em tempos de pandemia. Aproveitamos para esclarecer que defendemos a suspensão imediata de aulas presencias com retorno ao ensino remoto, porém com apoio da Prefeitura para famílias com dificuldade de acesso (distribuição de tablets, chips de celular com internet, etc.) e apoio às famílias vulneráveis por meio da assistência social. Também queremos vacina para todos, sem restrição de idade para educadores e retorno presencial das aulas após controle da pandemia dentro dos parâmetros estabelecidos pela ciência (estudos da USP e da Fiocruz). Nenhuma morte é aceitável. Escolas fechadas, vidas preservadas.

  • Morre Queli Fernandes, primeira vítima do retorno às aulas em Araraquara

    Ela tinha 45 anos, não teve a chance de ser vacinada e foi obrigada pela Prefeitura a ir trabalhar presencialmente; outras 7 pessoas se contaminaram no mesmo local de trabalho e, mesmo assim, o governo Edinho insiste em manter escolas abertas O SISMAR e o serviço público de Araraquara estão em luto. Queli Fernandes, 45 anos, agente educacional da Prefeitura de Araraquara, morreu na manhã deste domingo, por complicações da Covid-19. Uma tragédia anunciada. Ela deixa o marido, também internado com covid-19, e dois filhos de 19 e 10 anos também infectados. O SISMAR se solidariza com a família e se coloca inteiramente à disposição para providências que forem necessárias. A morte de Queli era evitável, foi uma tragédia totalmente previsível, desnecessária e, por isso, não pode ser tratada como as outras 392 mortes por Covid-19 confirmadas em Araraquara desde o início da pandemia. Queli poderia estar viva cuidando de seus filhos e trabalhando, se a Prefeitura fosse responsável, ouvisse a ciência e mantivesse fechadas as escolas até o controle da pandemia, como pedem o SISMAR e os servidores em greve desde o dia 5 de abril. Queli e os demais servidores municipais da Educação foram obrigados pela Prefeitura de Araraquara a voltar ao trabalho presencial a partir do dia 5 de abril, mesmo com os alertas de cientistas e do SISMAR de que o retorno não era seguro e provocaria infecções e mortes entre os servidores e toda a comunidade escolar. Os alunos retornaram a partir do dia 12. Depois disso, todos os dias algum servidor se contaminou, duas servidoras foram internadas e a Queli morreu, além de dezenas de alunos contaminados no mesmo período. Não é bola de cristal, é ciência. O SISMAR e os vários especialistas ouvidos pelo Sindicato alertaram desde o início: retornar as aulas não é seguro, vão ocorrer surtos, servidores vão morrer e a pandemia vai piorar na cidade toda. O SISMAR vai denunciar a morte da servidora aos órgãos competentes para apuração dos fatos e punição dos responsáveis. A revolta dos servidores é maior do que nunca e a greve continua com muita força para impedirmos que mais mortes ocorram. E, infelizmente, outros servidores morrerão se as escolas continuarem abertas. Como dizemos desde o anúncio do retorno presencial nas escolas: Nenhuma morte é aceitável. Escolas fechadas, vidas preservadas!

  • Especialistas falam sobre a greve, a covid-19 e a Educação

    Coleção de vídeos publicados pelo SISMAR com os especialistas convidados que participam da assembleias virtuais durante a greve dos servidores municipais da Educação

  • SISMAR denuncia elaboração do estatuto dos servidores de Araraquara e deixa comissão

    Sindicato não será conivente com o fato de a legislação mais importante da carreira dos servidores estar sendo feita por cargos de nomeação política, com a finalidade óbvia de favorecer a Administração e precarizar ainda mais as relações de trabalho para os novos servidores O SISMAR comunica que se retirou definitivamente, nesta quinta-feira, 29, da comissão criada para elaboração do Estatuto dos Servidores Municipais de Araraquara. A decisão foi tomada porque ficou claro, com o passar das reuniões, que a comissão tem a única e exclusiva missão de favorecer os interesses da Administração e o SISMAR não vai compactuar com isso, do mesmo modo que não compactuou com o PCCV que veio destruir a carreira dos servidores municipais. Os problemas já começam na formação da comissão: a maioria dos membros é de cargos de nomeação política e sem conhecimento técnico. A condução dos trabalhos da comissão, como podemos avaliar logo nas primeiras reuniões, tem o propósito claro de precarizar ainda mais as relações de trabalho dos novos servidores, ao invés de garantir proteção. Embora existam servidores sérios e comprometidos como membros, o SISMAR entende que a comissão é essencialmente um instrumento legitimador de mais uma perversidade do atual governo contra o funcionalismo público de Araraquara, tanto pela limitação técnica, quanto por não representar efetivamente a categoria e também pela condução impositiva daqueles que têm compromisso com os interesses nada nobres da Administração. O SISMAR protesta veementemente, portanto, contra os rumos e propósitos que degradam e reduzem a pó os direitos históricos e garantias básicas aos novos servidores e RETIRA-SE DEFINITIVAMENTE DA COMISSÃO DO ESTATUTO, reiterando o seu posicionamento em favor da valorização e da não precarização das relações entre a Administração Municipal e o funcionalismo público que, historicamente, a carrega nas costas.

  • Prefeitura esconde surto de Covid-19 em mais duas escolas e mantém unidades funcionando

    Já são cinco unidades com dois ou mais casos confirmados, mas só três foram interditadas; Caic Rubens Cruz e EMEF Waldemar Safiotti seguem abertas, mesmo com seis alunos infectados Pelo menos quatro alunos da EMEF Waldemar Safiotti e mais dois do Caic Rubens Cruz, em Araraquara, testaram positivo para Covid-19 nos últimos dias. Apesar disso, as duas unidades municipais seguem abertas nesta quarta-feira, 28, contrariando o decreto da Prefeitura que prevê a interdição do local. Três unidades já foram fechadas por surto da Covid-19 esta semana, a EMEF Henrique Scabello, no Hortênsias, e os CERs do Adalberto Roxo e da Vila Xavier. Uma das servidoras infectadas após a volta às aulas está internada. Para protegerem suas vidas, os servidores da Educação municipal de Araraquara estão em greve desde o dia 5, quando a Prefeitura determinou o retorno do trabalho presencial nas unidades. A reabertura contraria as evidências científicas que mostram que as escolas não são ambiente seguro ainda neste momento da pandemia, mesmo após a redução da contaminação devido ao correto lockdown realizado na cidade. Estudos da USP e da Fiocruz estabelecem parâmetros para a reabertura segura das escolas, mas Araraquara ainda não atingiu os números indicados pelos pesquisadores para poder fazer a retomada das aulas sem risco para servidores e alunos. A cada dia que passa, desde o retorno presencial das atividades da Educação, mais e mais servidores e alunos adoecem de Covid-19. Chega a ser inexplicável que um governo do Partido dos Trabalhadores atue contra tudo e contra todos para poder abrir escolas. Até mesmo a presidente do Partido, Gleise Hofmann, já se posicionou contrária à volta às aulas. O SISMAR já convidou três doutores, especialistas na área da Saúde, para participarem das assembleias da categoria e todos foram bem claros: não é seguro voltar as aulas presenciais neste momento. E ponto. Por outo lado, a Prefeitura não apresentou nenhum estudo científico para defender que é seguro abrir as escolas. Não apresentou, porque não tem ninguém sério que defenda o retorno. A categoria continua em greve e o Sindicato é bem claro: nenhum servidor da Educação municipal de Araraquara deve ir trabalhar. Estamos em greve para proteger a vida de todos. Você não é obrigado a se expor. Se está com medo, venha para a greve. Assine a lista de presença e não vá trabalhar. Venha fortalecer o grupo que luta por você.

  • Nota de repúdio ao crime de agressão cometido contra servidores no exercício de suas funções

    O SISMAR vem a público repudiar com veemência qualquer ato de agressão e violência, especialmente os atos cometidos na última segunda-feira, dia 26, contra um médico, um enfermeiro e um agente administrativo, durante o exercício de suas funções, na UMED da Prefeitura de Araraquara, Unidade que realiza consultas em atenção especializada e exames de imagem. O marido de uma paciente entrou na unidade com um pedaço de madeira na mão e agrediu o médico e o enfermeiro, sua esposa agrediu o agente administrativo, alegando assedio sexual durante a consulta. Ela já é paciente deste mesmo médico desde 2019 e nunca houve qualquer tipo de acusação muito menos denúncia contra ele nem feitas por ela e nem por qualquer outra pessoa. Todos foram parar na Delegacia de Defesa da Mulher (DDM) onde foi aberto um inquérito policial e o caso será investigado. O Assédio sexual é um crime perverso que atinge muito mais mulheres do que se pode imaginar por todo o mundo, especialmente no Brasil e que deve ser combatido com seriedade e responsabilidade. Acusações falsas podem destruir a vida do acusado e, neste caso, nenhum dos servidores envolvidos têm contra si qualquer coisa que os desabone. São servidores idôneos, concursados, cumpridores de suas funções e jamais foram sequer acusados. O sindicato está acompanhando o caso e acionou o escritório de advocacia conveniado Alberice Vanalli Carvalho Advogados Associados para acompanhar os depoimentos e assegurar que o casal fosse qualificado como agressores a servidores públicos no exercício da função, o que é crime. Não podemos admitir qualquer tipo de violência física contra pessoas como meio para resolver problemas, a humanidade já superou isso há séculos. Em uma sociedade democrática, em caso de crime, quem vai punir o criminoso é a Justiça, assim como o Sindicato deseja que seja feito com os agressores dos servidores. A paulada, a briga, o chute, são armas da ignorância e não levam à solução de nada, somente trazem mais problemas, exatamente como neste caso.

  • Terceira escola fechada em 15 dias por surto de Covid-19 em Araraquara

    Ainda dá tempo de aderir à greve sanitária; situação é tensa e dramática com ocupação de leitos de UTI em 98% Depois da interdição de dois CERs, do Adalberto Roxo e da Vila Xavier, nesta segunda, dia 26, desta vez foi interditada a EMEF Henrique Scabello, no Jardim das Hortênsias, a partir de hoje, dia 27. A Prefeitura não divulgou informações até o momento sobre quantos e quais alunos ou servidores estavam infectados na unidade e nem se tinham sintomas ou não. Porém, como a escola fechou, sabemos que pelo menos três pessoas que frequentaram a unidade por 15 dias estão infectadas com covid-19. Quantas pessoas será que eles contaminaram? Será que foi você, seu colega, ou será que foi aquele entregador que vai na sua porta amanhã? Diante destes fatos, o SISMAR insiste: Nenhum servidor da Educação municipal de Araraquara deve ir trabalhar por enquanto. O setor está em greve sanitária desde o dia 5 de abril. A greve é aberta a todos os servidores da Educação que quiserem se proteger, é pela proteção da vida das pessoas, a sua, a de todos da comunidade escolar e a de todas as nossas famílias. Não se exponha, não exponha sua família e a de seus alunos ao risco, venha para a greve. Assista a assembleia virtual às 9h e às 16h, assine a lista de presença e não vá trabalhar, sua vida está em perigo. O SISMAR tomou todas as providências jurídicas e administrativas para garantir o direito de greve a todos. Não houve desconto no pagamento do tíquete feito quando a greve já estava em andamento há duas semanas e não pode haver desconto de salário sem decisão judicial que autorize o Prefeito a fazer isso. E essa decisão judicial só acontece se a Prefeitura levar a greve para a Justiça, o que ainda não ocorreu. O ideal é que cheguemos a um acordo sem necessitar da Justiça. Mesmo assim, se o caso for para a Justiça, os dias parados serão o primeiro objeto de negociação e na maioria dos casos temos sucesso neste acordo, seja com abono desses dias ou com reposição planejada. De qualquer modo, preservar a vida ainda é mais importante do que qualquer desconto pontual de salário que possa haver no futuro, ou não precisamos estar vivos para usufruir do dinheiro? A greve é pela vida. Vacina no braço e comida no prato.

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